sábado, 13 de setembro de 2014

Choque Anafilático

Choque anafilático




Resumo


A anafilaxia ocorre quando uma pessoa tem alergia grave a determinada substancia ou alimento, e mesmo assim o ingere e a maioria das vezes acidentalmente, ou sem saber que é alérgico, acaba experimentando e desfrutando das terríveis conseqüências.

Os sintomas aparecem brutalmente e rapidamente como diminuição da pressão arterial, vermelhidões pelo corpo , distúrbios gerais da circulação sanguínea em alguns casos, fechamento da garganta impossibilitando a respiração.Quando o tratamento não começa em imediato, a vítima tem poucas chances de sobreviver .

A primeira coisa que deve-se fazer quando alguém entra em choque anafilático, tem que procurar urgentemente um hospital para iniciar o tratamento de imediato. O quadro e considerado tão grave por causa da rápida constrição das vias aéreas, que muitas vezes ocorre em questão de minutos após o início do quadro.

Os primeiros procedimentos que os médicos devem fazer é colocar uma mascara de oxigênio no paciente e ficar atentos a respiração. Se a garganta do paciente estiver obstruída, é necessário realizar uma cirurgia de emergência para liberar a passagem do ar. A adrenalina injetável é extremamente importante para o tratamento, deve ser administrada por alguém especializado, a dosagem depende de cada caso, e o intervalo é feito geralmente de 2-5 minutos.

Os sintomas da alergia ocorrem rapidamente após a substancia ser ingerida. Pode ocorrer estresse respiratório, hipotensão (baixa pressão sanguínea), desmaio, coma, inchaço da face, pescoço e garganta e coceira.
Os agentes causadores mais comuns são:
·         Comidas (exemplos: nozes, amendoim, sementes de girassol, peixes, trigos e frutos do mar em geral, leite e ovos);
·         Medicamentos (exemplos: penicilina, AAS e similares como ibuprofeno e diclofenaco);
·         Picadas de Hymenoptera (abelha, vespa e também algumas formigas);
As maneiras mais simples de evitar o choque anafilático, e ter o conhecimento de quais substancias e alimentos que seu organismo rejeita. A partir do auto conhecimento é apenas evitar essas substancias. Em casos mais graves, onde as substancias que a pessoa é alérgica são essenciais para o organismo, deve-se procurar um medico para encontrar um meio de substituir determinado alimento por outro, ou por algum medicamento para suprir a necessidade do corpo e também evitar esses choques anafiláticos.
Tratamento médico deve incluir a injeção de epinefrina intramuscular, anti-histamínicos e corticosteroides se necessário, administração de oxigênio caso necessidade e até entubação orotraqueal durante o transporte até um hospital. Se há angioedema profuso, uma traqueostomia de emergência pode ser requerida para manter a oxigenação.
O clínico da anafilaxia por um médico e no hospital objetiva tratar a reação de tratamento hipersensibilidade, tanto quanto os sintomas.
Drogas antihistamínicas (que inibem os efeitos da histamina nos receptores desta substância) são frequentemente requeridas. A hipotensão é tratada com fluidos intravenosos e às vezes com drogas vasoconstritoras.
Para o broncoespasmo, drogas broncodilatadoras são utilizadas.
Em casos graves, tratamento imediato com epinefrina é essencial para salvar a vida do paciente. Cuidados de suporte com ventilação mecânica também podem ser requeridos imediatamente.

Artigo


                 Tudo que você precisa saber sobre Anafilaxia



Definição

 
A anafilaxia caracteriza-se como uma reação rapidamente progressiva, que pode ser fatal, causada por uma resposta exagerada diante de um alérgeno. Essa reação pode envolver a pele e as mucosas, o trato respiratório (vias aéreas superiores e pulmões), o trato gastrointestinal (estômago e intestino), o sistema cardiovascular e o sistema nervoso.

                                                                  Alérgenos 




 Alérgenos são substâncias que, quando em contato com pessoas predispostas à alergia, podem provocar uma reação, como rinite, asma brônquica ou sintomas de alergia alimentar. Quando essa resposta é muito exagerada, ocorre a anafilaxia, que é um quadro grave e que exige providências imediatas.    

Principais alérgenos:
• Alimentos como leite, ovo, trigo, amendoim e camarão;
• Medicamentos como penicilina e sulfa, entre outros;
• Veneno de insetos como abelha, vespa e formiga;
• Látex.


Sintomas da anafilaxia


Em 90% dos casos, a anafilaxia apresenta sintomas localizados na pele, como vermelhidão, coceira, urticária (vergões pelo corpo) e angioedema (inchaço nos olhos e lábios). Também pode haver manifestações no trato respiratório, em 40-70% dos casos, que surgem como rouquidão, tosse, chiado e sensação de aperto no peito e falta de ar muito importante. Quando o trato gastrointestinal é envolvido, o que ocorre em 30% dos casos, observam-se sintomas como vontade de vomitar, vômitos, cólica e diarreia. Já o envolvimento do sistema cardiovascular, que corresponde a 10% dos casos, causa taquicardia, queda da pressão arterial, sensação de desmaio e choque, podendo levar até mesmo à morte. Outras manifestações dessa reação ainda incluem sensação de morte, gosto metálico na boca, confusão, convulsão e alteração visual. Vale lembrar que não é necessário o surgimento de todos esses sintomas juntos para caracterizar a anafilaxia.


Como saber se é ou não anafilaxia? 


Existem algumas dicas. Diante de sintomas na pele e no trato respiratório (chiado, falta de ar e barulho na garganta para respirar) ou no trato cardiovascular (queda de pressão e perda espontânea de urina ou fezes), que aparecem de uma hora para outra e bem rapidamente, em minutos até horas, é preciso ir imediatamente para um hospital, pois o tratamento correto pode salvar a vida da pessoa. Também se pensa em anafilaxia quando o indivíduo apresenta dois sintomas que surgem rapidamente (em minutos a horas) após a exposição ao alérgeno que pode provocar a reação: coceira no corpo, urticas, chiado, falta de ar, queda de pressão, dor de barriga, vômitos e diarreia. Mas apenas a queda da pressão arterial em uma pessoa que entra em contato com uma substância que sabidamente provoca alergia já é critério para o diagnóstico da anafilaxia.

Então, sempre que eu tiver um desses sintomas, estarei com anafilaxia?

 
Nem sempre. Algumas doenças podem confundir o diagnóstico, como uma forte crise de asma brônquica, a urticária e mesmo um ataque de ansiedade. A melhor medida a ser tomada, na dúvida, é buscar ajuda médica.


Qual é o papel do alergista nesses casos?

 
O papel do médico especialista em alergia é o de tentar saber o que causou a reação, por meio de alguns exames, quando disponíveis, e fornecer todas as orientações sobre como evitar os agentes que podem provocá-la. 



O alergista explicará o que fazer quando a reação ocorrer, inclusive o de ensinar a utilização da adrenalina, quando indicado. Infelizmente, até a presente data, a autoinjeção de adrenalina (epinefrina) não está disponível em nosso país, necessitando ser importada.


Como prevenir a anafilaxia? 


Antes de tudo, deve-se procurar saber se a reação que ocorreu foi mesmo anafilaxia e, uma vez confirmado o quadro, identificar quem possui risco para um novo ataque. Como um dos grandes causadores dessa reação são os alimentos e medicamentos, é muito importante ler os rótulos de tais produtos. Quem tem asma brônquica ou doenças do coração e já sofreu anafilaxia deve estar com sua doença muito bem controlada para evitar novos episódios. Por último, é fundamental aprender a usar a adrenalina autoinjetável. O médico alergista fornece essa orientação, mas a pessoa suscetível a tal reação deve ter a explicação por escrito e ser reorientada a cada retorno.







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